Se vamos ao baú, vamos todos
Já que estamos em momento de decência, chamo à colação o também sempre fabuloso e eterno "Conjunto António Mafra", que desde sempre tem merecido a melhor e maior atenção dos adeptos dos bailes e da música ligeira. Quem não se recorda de momentos musicais fabulosos, como o "Arrebita, Arrebita, Arrebita"? Quem não se recorda disto:
"Ai cachopa se queres ser bonita
Arrebita, arrebita, arrebita.
Casei com a Gabriela
Casei com a Gabriela
por ela ter muita guita
Agora a minha espinhela
Arrebita, arrebita, arrebita
Ai cachopa
Ai cachopa
Se queres ser bonita
Arrebita, arrebita, arrebita
Mas que mulher ciumenta
Mas que mulher ciumenta
No homem não se acredita
É de raça barulhenta
Arrebita, arrebita, arrebita
Ai cachopa se queres ser bonita
Ai cachopa se queres ser bonita
Arrebita, arrebita, arrrebita
Se à noite vou trabalhar
Se à noite vou trabalhar
Ao sair há sempre fita
E quando me vê chegar
Arrebita, arrebita, arrebita
Ai cachopa se queres ser bonita
Ai cachopa se queres ser bonita
Arrebita, arrebita, arrebita
Pra mais tem pelo na venta
Pra mais tem pelo na venta
Será sempre uma esquisita
Ai com nada se contenta
Arrebita, arrebita, arrebita
Ai cachopa se queres ser bonita
Ai cachopa se queres ser bonita
Arrebita, arrebita, arrebita"
Nunca José Cid, Trovante, G.N.R. ou João Pedro Pais tiveram músicas com letras de tão longo alcance e cujo sentido fossem perceptível por todos os que ouvissem.
Hajam músicos que compreendam o sentimento intímo dos portugueses.
Obrigado por existirem, caro "Conjunto António Mafra".
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