As intermitências da morte
Os habitantes da Aldeia sabem que eu não nutro qualquer tipo de afecto pela obra de José Saramago. Nem, aliás, pela obra de Lobo Antunes. Desconheço a motivação do fenómeno idólatra que rodeia estes dois escritores. E não me venham com a conversa do Nobel que todos nós sabemos da quantidade de invulgares e dotados escritores que nunca foram contemplados pela Academia (para exemplo mais recente e de língua portuguesa basta-me Jorge Amado).
O que me faz escrever sobre Saramago hoje foi o conhecimento da sinopse da nova obra, idêntica à do título deste post.
A Morte vai de férias, com todas as repercussões daí advenientes para o mais comum dos cidadãos.
Pensei cá para mim que a coisa não era nova. O "Ensaio Sobre a Cegueira" tinha uma sinopse original. Este livro não. Parecia-me que tinha cá em casa um jogo para computador com essa ideia. E não me enganei.
"Discworld 2" é um jogo para computador datado de 1996, ainda para o velhinho Windows 95, que tinha na sua génese o mundo mágico e fantasioso criado por Terry Pratchett, o Discworld. A história começa com a decisão da Morte em ir de férias, cabendo ao anti-herói da história, um feiticeiro incompetente chamado Rincewind, convencê-la a regressar das férias. No âmbito de um dos melhores argumentos humorísticos para jogos de computador que já vi, com a participação vocal de Eric Idle, dos "Monty Python", a Morte aceita regressar de férias com a condição de Rincewind conseguir torná-la bem vista aos olhos da população. Daí até transformar a Morte numa estrela de cinema vai um pequeno passo.
Embora aproveitando a ideia inicial, duvido que Saramago tenha também transformado a Morte numa estrela de cinema durante a sua história.
Será que Saramago também se dedica aos jogos de computador nas horas livres?
O que me faz escrever sobre Saramago hoje foi o conhecimento da sinopse da nova obra, idêntica à do título deste post.
A Morte vai de férias, com todas as repercussões daí advenientes para o mais comum dos cidadãos.
Pensei cá para mim que a coisa não era nova. O "Ensaio Sobre a Cegueira" tinha uma sinopse original. Este livro não. Parecia-me que tinha cá em casa um jogo para computador com essa ideia. E não me enganei.
"Discworld 2" é um jogo para computador datado de 1996, ainda para o velhinho Windows 95, que tinha na sua génese o mundo mágico e fantasioso criado por Terry Pratchett, o Discworld. A história começa com a decisão da Morte em ir de férias, cabendo ao anti-herói da história, um feiticeiro incompetente chamado Rincewind, convencê-la a regressar das férias. No âmbito de um dos melhores argumentos humorísticos para jogos de computador que já vi, com a participação vocal de Eric Idle, dos "Monty Python", a Morte aceita regressar de férias com a condição de Rincewind conseguir torná-la bem vista aos olhos da população. Daí até transformar a Morte numa estrela de cinema vai um pequeno passo.
Embora aproveitando a ideia inicial, duvido que Saramago tenha também transformado a Morte numa estrela de cinema durante a sua história.
Será que Saramago também se dedica aos jogos de computador nas horas livres?
2 comentários:
Ena pá... o Discworld 2!!!!
O que V. Senhoria foi desenterrar (no bom sentido, claro)!
E depois quem se mete nos copos sou eu, não é?
Hic Hic Hurra
Ainda me lembro que estavamos num momento sóbrio quando o adquirimos!
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