O Vince e a Hermengarda
Ainda não percebi qual o motivo de um furacão nado, criado e falecido em território nacional ter sido baptizado com um nome anglo-americano.
O produto era reconhecidamente nacional. De facto, ao invés dos furacões americanos, que destroem casas, matam pessoas e espalham a destruição, o nosso "Vince" faleceu sem chatear ninguém, parecendo antes constituir uma primeira experiência de algum empresário para futura produção nacional de furacões.
Não percebi foi o nome "Vince".
Nem o facto de ninguém se ter queixado desta americanice.
Onde é que estão as manifestações anti-americanas do Bloco neste caso?
E como é que o Ministro dos Negócios Estrangeiros ainda não escreveu qualquer carta a Condolezza Rice a queixar-se do assunto ? Se existisse carta, o "Expresso" já a teria certamente publicado!
Será que posso ter a esperança de o próximo furacão português se vir a chamar "Maria Hermengarda"?
P.S. - Caros colegas de Aldeia, não se esqueçam que amanhã é dia de aniversário e que têm de trazer prendas.
2 comentários:
Caro Marquês,
Será que "Vince" não é diminutivo de "Vincenzo"?! É que a ser assim os usurpadores são os italianos e não os ingleses ou os americanos. E, claro, já sabes, quem manda em Itália são os romanos. Ou seja, mil e quinhentos anos depois o Império continua a querer "botar a manápula" na Lusitania. Às armas irmãos da aldeia...!
Dizes isso porque não ouviste a pronúncia da Manuela Moura Guedes e do José Alberto Carvalho.
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