Noticias Lusas
Ano: XXVII
Data: 7-X-2032
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Portugal trava entrada a espanhóis
Mantêm-se a tenção na fronteira de Vilar Formoso, provocada por um grupo de cerca de duas dezenas de espanhóis que tentam desde a última terça-feira, 4 de Outubro, passar ilegalmente a vedação que separa Portugal do país vizinho. De acordo com o Ministério da Administração Interna, através do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a situação mantém-se num impasse embora, e passamos a citar, “numa certa ordem, sem perturbações de maior”. No local estão, para além do habitual efectivo da GNR, uma força constituída por três dezenas de elementos dos corpos de intervenção especiais.
Recorde-se que situações como estão a tornar-se cada vez mais frequentes, traduzindo-se em vagas sucessivas de emigrantes espanhóis que, ilegalmente, tentam entrar no nosso país. Entre as queixas daqueles que desesperam do outro lado da fronteira estão as condições de vida no país vizinho: “não aguentamos mais o milagre económico do nosso país”; “Estamos cansados dos elevados padrões sociais que alcançámos”; “estamos fartos do crescimento económico”.
Entre as vozes que se erguem desesperadas ouvimos a de um Presidente demissionário de um quadro superior de uma empresa espanhola: “Acredito num regresso às origens, a uma sociedade mais próxima dos valores de uma Europa motivada por valores anteriores à Revolução Industrial. Digo não à tecnologia, digo não à consciência ambientalista, digo não à produtividade, digo não ao transporte de alta velocidade, às plataformas logísticas, ao progresso. Quero que Portugal me abra as portas, a mim e a todos os meus compatriotas fartos das pressões de um país desenvolvido”.
Portugal leiloa meios aéreos de combate a incêndios
“Uma demonstração do poderio aéreo português no que respeita a meios de combate a incêndios”, foi como António Costa, Ministro para os Assuntos da Sahelização, descreveu o Festival Aéreo que decorreu no passado Domingo na pista do desactivado Aeroporto da Portela, em Lisboa.
A iniciativa, na qual participaram os responsáveis pelos organismos que em diferentes países tratam a questão dos fogos em meio natural, serviu de apresentação dos meios aéreos que Portugal se presta a vender, em Novembro próximo, em sistema de leilão.
No decorrer do Festival António Costa referiu o interesse do Estado português em realizar mais valias com as unidades aéreas de combate a incêndios adquiridas no início do século, sublinhando que: “Portugal, felizmente, já não arde. Soubemos, a seu tempo, contornar a questão dos incêndios, não plantando mais floresta nas áreas já ardidas. Portugal já não tem floresta e, consequentemente pode disponibilizar os seus meios aéreos a quem deles precise”.
No leilão que decorrerá no Museu do Ar, em Alverca, será colocado em licitação todo o dispositivo aéreo português de combate a incêndios, nomeadamente 3 helicópteros bombardeiros (dos quais, 1 ligeiro e 2 médios).
Continua o debate em torno da linha de alta velocidade
Passam para 67 o número de autarquias com pretensões sobre a linha portuguesa de alta velocidade. Porto de Mós, Figueiró dos Vinhos e Antuã, juntam-se agora aos municípios que requerem apeadeiros para a referida linha. Os trabalhos que, de acordo com o caderno de encargos do Ministério das Obras Publicas Transportes e Comunicações (MOPTC), deveriam iniciar-se em Dezembro próximo serão, mais uma vez, adiados.
Recorde-se que de acordo com o actual projecto em fase de discussão pública o traçado da linha obriga a 64 paragens, ao longo dos 400 quilómetros estimados de via. A velocidade máxima dos comboios rondará os 123 km/h, com uma estimativa de duração da viagem Lisboa/Porto, próximo das 5h47m. Fonte contactada pelo Notícias da Aldeia, junto do MOPTC a propósito da mais valia desta linha face ao já velhinho Alfa, adiantou que “a vantagem é óbvia, está no nome, tratam-se de comboios de alta velocidade”.
Aeroporto da OTA próximo do colapso
Um novo aeroporto para 2039. Este é a linha de força do documento ontem entregue ao Primeiro-Ministro, José Sócrates, por um grupo de empresários da região centro. O documento, subscrito por 90 empresários de diversos sectores, sustenta o seu pedido no facto do aeroporto da OTA ser, tal como o era, o aeroporto de Lisboa e, passamos a citar, “uma plataforma aérea implantada num meio urbano. O argumento é tão valido hoje como o foi aquando da deslocação do aeroporto da Portela para a OTA.”
Recorde-se que a pressão imobiliária nos terrenos próximo ao aeroporto da OTA levou a que este, em pouco mais de dez anos, tenha passado de aeroporto limítrofe a urbano. A proposta apresentada situa a nova valência entre Leiria e Coimbra. Entre as vantagens que se podem ler no presente documento está “o facto dos voos Lisboa/Porto/Lisboa encurtarem em cerca de 15 minutos”.
Breves
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1 comentário:
Caro Alves,
Ainda não parei de rir.
Faltou só anunciares a descoberta da maior mina de diamantes do mundo na Avenida da Liberdade e de petróleo no Beato.
P.S. – A concessão da exploração da mina e do petróleo foi atribuída a uma multinacional indiana que em troca garantiu o pagamento das reformas dos deputados portugueses durante dois anos
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