2.ª ETAPA: Portimão - Málaga

Pois é, meus amigos, estou aqui em Málaga, com um sono do caraças (cá é uma hora a mais), entupido de tapas até aos neurónios, querendo fazer a reportagem do dia, o pessoal da caravana já chegou todo e dos nossos concorrentes bloguistas nada, absolutamente nada!
Por isso, aqui vai.

A partida decorreu sem incidentes de maior:
- Marquês insistiu em tomar um frugal pequeno-almoço em sua suite imperial reservada no Hotel Quinta do Lago, enquanto sua Ilustre esposa se desforrou no respectivo spa; com tudo isto, mais a grande amizade surgida entre a Senhora Marquesa e o limpador da piscina, chegaram ao local de concentração 3 horas após o momento em que deviam ter partido, pelo que... penalizaram.

Também Viriato não conseguiu ser pontual. A noite foi má porque as petizes não lhe deram descanso - a Viriatinha ora queria mamar, ora cowboiada; a Mamadona ora queria mamar, ora pedia cowboiada. Desta sorte, eram indesfarçáveis os sinais de desgaste e cansaço patenteados pelo Chefe, que ademais não se poupou a esforços para artilhar o seu UMM com uma protecção metálica - «isto de entrar em terras dos Reinos de Castela e Granada requer as suas cautelas!...».

Com mais umas pastilhas de grozan no buxo lá conseguiram que o Zé se aguentasse nas canetas por 45 segundos, a fim de assinar o cartão de partida. Imediatamente a seguir tombou com estrondo no chão, onde ferrou novamente o galho por mais 5 justas horas. Acordou com uma sede descumunal, tendo o seu staff logrado convencê-lo de que ali ao lado, em Sevilha, havia umas tabernas com um rioja e uma manzanilla fantásticos, único meio de o pôr alerta aos comandos do peugeot; foi vê-lo largar a grande velocidade em direcção a leste.

Arriba muchachos!